Um dos temas que mais movimentaram os debates na imprensa durante a Constituinte foi o movimento separatista do Triângulo Mineiro. Primeiro na Constituinte federal e depois na mineira.
A imprensa da época garantia que os triangulinos queriam sua independência. Queriam um estado próprio.
O movimento era liderado por entidades de diferentes segmentos e ocupava largo espaço na mídia, não só local como nacional.
A imprensa da época garantia que os triangulinos queriam sua independência. Queriam um estado próprio.

Na Assembleia, o tema foi ardorosamente defendido pelo então deputado Geraldo Rezende, do PMDB, que acabou apresentando a emenda 20, ao vencido, isto é, ao texto aprovado em 1º turno no Plenário. A emenda foi assinada ainda pelos deputados Romeu Queiroz, Pedro Gustin, Anderson Adauto e Tancredo Naves.
A emenda não falava explicitamente da separação do Triângulo Mineiro, mas retirava o artigo 3º que previa que qualquer modificação no território mineiro somente poderia ser feita com a aprovação da Assembleia.
Mas como “seguro morreu de velho”, o relator da Constituição mineira, deputado Bonifácio Mourão, mesmo apoiando a emenda supressiva, já que o art. 3º era realmente inconstitucional, apresentou uma submenda e tratou de barrar qualquer outra iniciativa.
No texto final ficou o inciso XXXVII, do artigo 62. O dispositivo estabelece que só a Assembleia pode manifestar-se neste sentido, perante o Congresso Nacional, após resolução aprovada pela maioria de seus membros, na hipótese de qualquer mudança territorial.
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