
Atuou no grupo de saúde que apresentou sugestões à Constituição Federal e em Minas, já em 1989, foi o presidente do Comitê Popular da Constituinte.
Um dos homenageados pela Assembleia no dia 21 de setembro, pelos 20 anos da Carta mineira, ele contou como foi a movimentação social na época: "Minas não se omitiu nesse processo. Tivemos de buscar a garantia de existência de comitês populares no interior, para que tudo não ficasse centrado somente em Belo Horizonte".
Ele conta que várias pessoas vinham à rodoviária de Belo Horizonte "buscar emenda e voltar imediatamente para a cidade do interior a fim de coletarem as assinaturas".
Para Eni, a experiência que ficou do processo constituinte mineiro foi a união e o fortalecimento dos movimentos sociais, em prol de seus direitos.
E relembra de um jornal chamado Boca no Trombone, que seguia o passo a passo dos trabalhos. "Esse jornal, aliás, ajudou as pessoas a entenderem um pouco a linguagem legislativa desta Casa".
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